Publicado por: animo30 | 23 de Novembro de 2009

OOPS!!!AGORA ESTAMOS AQUI:http://animo.blogs.sapo.pt

Visite-nos.Estamos, de facto, muito mais velozes, muito mais ágeis, aqui:

http://animo.blogs.sapo.pt

Pronto.Obrigado,wordpress, mas isto por aqui está insuportável!

Todas as explicações, para salvaguardar um mínimo de decência, vamos dá-las na nova casa!

Façam favor de nos bater à porta aqui:

http://animo.blogs.sapo.pt

Não há tempo para mais despedidas. Foi bom estarmos aqui.

Obrigado, wordpress, mas… tinhamos tanta pressa de chegar aos nossos amigos que a angústia perante o coro das tantas e angustiadas vozes nos tolheu os passos a cada hora que passava!

Obrigado, outra vez!

antónio colaço

 

Publicado por: animo30 | 2 de Novembro de 2009

ESTAMOS DE MALAS AVIADAS….

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Estamos de malas aviadas! O suplício quer de composição e edição da ânimo, para nós, quer de pesada abertura para os leitores, tem as horas contadas aqui na wordpress. Fizemos todas as diligências para solucionar o problema. Em vão!

AGUARDEMOS PELAS BOAS NOTÍCIAS QUE MÃOS AMIGAS PREPARAM PARA TODOS NÓS!!!

antónio colaço

Publicado por: animo30 | 2 de Novembro de 2009

ÂNIMOS EXALTADOS

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Esta é a nossa proposta, este é o nosso ânimo!

Jorge Lacão, Ministro dos Assuntos Parlamentares, na entrega do Programa de Governo

Publicado por: animo30 | 2 de Novembro de 2009

ÁGUA RUPESTRE? NÃO, OBRIGADO

Um verdadeiro drama caíu nas cozinhas e nas casas de banho de todos os maçanicos que, respondendo ao mais recente apelo do presidente da autarquia ” Mação apetece!” receberam os seus familiares vindos de longe para a tradicional Feira dos Santos!

De facto, nem neste dia a Câmara se empenhou para oferecer água com alguma qualidade. As imagens que divulgamos ( sim,mais do mesmo mas infelizmente e enquanto o assunto não merecer a atenção de quem de direito continuarão a vir direitinhas para aqui!) reportam o estado da água quer para o banho

 

 – quem sabe se não estará aqui uma nova fonte de riqueza cosmética dadas as conhecidas propriedades do barro … –

….. quer para a cozinha, o que provocou um assinalável consumo de garrafões lá por casa para conseguir oferecer um cozido decente à família!

Ou será que o senhor presidente/empresário, como gosta de alardear  nas múltiplas entrevistas aos media, está sem tempo para se dedicar aos verdadeiros problemas dos munícipes que, apesar de tudo, lá o continuam a eleger?!

Vê, Valter Marques, tem muito por onde começar a perceber primeiro o que nunca deve fazer e, sobretudo, como lutar para deste mal nos livrar!!!

antónio colaço

Publicado por: animo30 | 2 de Novembro de 2009

O PRESIDENTE QUE DÁ (VENDE) NOZES!

O povo diz, por vezes, e com razão, “Dá Deus Nozes a quem não tem dentes” para sublinhar as oportunidades perdidas por todos nós ao longo da vida!

Pois em Mação, no passado fim-de-semana, estupefactos, os maçanicos viram o seu presidente e família não perderem mais uma oportunidade de negócio – o mesmo presidente que se declarou à Lusa no ano passado como verdadeiro “empresário” – pegar numa das carrinhas da recente campanha eleitoral (ostentando ainda o letreiro “concretizarmacao” !!!)e, ocupando com um dia de antecedência, como documenta a foto, o lugar tradicionalmente ocupado pelos comerciantes que, vindos de longe, pagando os seus impostos, nos visitam para animar a Feira dos Santos ( um vendedor de queijo que por não ter calado a sua indignação ia armando um pé de vento e arriscou ser sovado).

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Sabado,17.40.Véspera da Feira.Carrinha “concretizarmacao” marca, perdão, concretiza ocupação de território e em péssimo estacionamento!!!!

No momento em que a reportagem da ânimo captou as imagens da passagem da Filarmónica União Maçaense um dos familiares retirou-se indo juntar-se ao presidente que, à porta de uma das diversas empresas assistia ao desenrolar da venda das ditas nozes!

As imagens:

ânimo sabe que as actividades empresariais do presidente motivaram um requerimento dos deputados socialistas na passada legislatura e que outras diligências já terão tido lugar. O que verdadeiramente nos intriga, para além de todas as questões éticas, e não só, devido ao mal-estar entre os comerciantes dos diversos sectores, o que é que provoca o fascínio de Saldanha pelo negócio das … nozes? A promoção dos nossos produtos? Mas temos assim tanta noz? Afinal que apoio se dá aos pequenos produtores quando é o próprio presidente da autarquia que lhes sai ao caminho, ocupando o terrado na mais desleal das concorrências?! Já nem perguntamos se existem licenças para o efeito.

Até quando permitirão as nossas autoridades inspectivas esta descarada promiscuidade?!

A democracia não se esgota nas eleições por muito que alguns julguem que os seus deveres de transparência cessem no momento em que cessa a contagem dos votos!

 2013 é já amanhã! Aqui, nós não desistimos de perceber, em cada dia que passa como foi possível passarem-se tantos dias sem percebermos como é que tudo se passava, como é que tudo se passou ou melhor, como é que tudo parece querer continuar a passar-se!

antónio colaço

Publicado por: animo30 | 2 de Novembro de 2009

ÚLTIMA HORA: PEDREGULHO….SENSUAL

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É um rigoroso exclusivo. A ânimo sabe que o arquitecto Carrilho da Graça se prepara para introduzir  significativas alterações no projecto do MIIA, mais conhecido, entre nós, os da ânimo, claro, como o Pedregulho de Abrantes. Com efeito, e citamos de memória, Carrilho declarou, há dias, que a sua nova ponte pedonal na Covilhã, as suas linhas, convocavam para uma leitura “muito sensual” do projecto.

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Tudo indica pelo pedacinho de desenho, os chamados desenhos de sobremesa…, que recolhemos* numa das tascas mais famosas de Abrantes, que o arquitecto resolveu imprimir ao Pedregulho umas  tão significativas quanto “sensuais”  nuances acreditando que, assim, ganhará mais alguns renitentes adeptos para a sua causa!!!

antónio colaço

*Qualquer semelhança entre este texto – a sua segunda parte, porque a primeira, a da covilhanense ponte sensual é verídica!- – e a realidade é, infelizmente, mera coincidência. Acredite, junte-se a nós!

Publicado por: animo30 | 2 de Novembro de 2009

WEBANGELHO DE ANSELMO

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Pe Anselmo Borges

In DN Sab 31.10.09

 

SERIA INJUSTO NÃO HAVER DEUS

As nossas sociedades científico-técnicas, comandadas pela razão instrumental, pelo progresso, o êxito e o consumo, hedonistas, nas quais a fé se obnubilou, são as primeiras da História a fazer da morte tabu. Este tabu, acompanhado da perda da fé no Além e da eternidade, é essencial para o entendimento do que se passa. Porque já não há eternidade, o tempo não faz texto, ficando reduzido a instantes que se devoram. Como pode então ainda haver valores e futuro num tempo que se dissolve na voragem de instantes?

De qualquer modo, estas nossas sociedades permitem a visita dos mortos dois dias por ano: 1 e 2 de Novembro. Os cemitérios enchem-se e, de forma mais ou menos explícita e funda, num silêncio ao mesmo tempo vazio e opaco, plúmbeo, há o confronto com a ultimidade, aí onde verdadeiramente se é Homem. Afinal, qual é o sentido da existência e de tudo? O que vale verdadeiramente? M. Heidegger chamou a atenção para isso: a diferença entre a existência autêntica e a existência inautêntica dá-se nesse confronto. Se tudo decorre na banalidade rasante e na gritaria oca, a explicação está aqui: no último tabu.

Para onde vão os mortos? Para o Silêncio. O mistério da morte é esse: dizemos que partiram, mas o que abala é não deixarem endereço. Na morte, a evidência é o cadáver. Mas quem se contenta com o cadáver? Por isso, a morte é o impensável que obriga a pensar e, enquanto formos mortais, havemos de perguntar por Deus.

Deus não é “objecto” de ciência, mas uma esperança, sobretudo quando se pensa nas vítimas inocentes. Como escreveu o agnóstico M. Horkheimer, um dos fundadores da Escola Crítica de Frankfurt, “se tivesse de descrever a razão por que Kant se manteve na fé em Deus, não saberia encontrar melhor referência do que aquele passo de Victor Hugo: uma anciã caminha pela rua. Ela cuidou dos filhos e colheu ingratidão; trabalhou e vive na miséria; amou e vive na solidão. E no entanto está longe de qualquer ódio e rancor, e ajuda onde pode… Alguém vê-a caminhar e diz: Ça doit avoir un lendemain!… Porque não foram capazes de pensar que a injustiça que atravessa a História seja definitiva, Voltaire e Kant postularam Deus – não para eles mesmos”.

A curto, a médio, a longo prazo, todos foram estando mortos. A curto, a médio, a longo prazo, todos iremos, todos irão estando mortos, e lá, no final, só há uma alternativa.

Claude Lévi-Strauss conclui assim o seu L’homme nu: “Ao homem incumbe viver e lutar, pensar e crer, sobretudo conservar a coragem, sem que nunca o abandone a certeza adversa de que outrora não estava presente e que não estará sempre presente sobre a Terra e que, com o seu desaparecimento inelutável da superfície de um planeta também ele votado à morte, os seus trabalhos, os seus sofrimentos, as suas alegrias, as suas esperanças e as suas obras se tornarão como se não tivessem existido, não havendo já nenhuma consciência para preservar ao menos a lembrança desses movimentos efémeros, excepto, através de alguns traços rapidamente apagados de um mundo de rosto impassível, a constatação anulada de que existiram, isto é, nada”.

A Bíblia, no último livro, Apocalipse, conclui assim: “Vi então um novo céu e uma nova terra. E vi descer do céu, de junto de Deus, a cidade santa, a nova Jerusalém. E ouvi uma voz potente que vinha do trono: ‘Esta é a morada de Deus entre os homens. Ele habitará com eles; eles serão o seu povo e o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. Ele enxugará todas as lágrimas dos seus olhos; e não haverá mais morte, nem luto, nem pranto, nem dor. Porque as primeiras coisas passaram.'”

No meio da perplexidade, fico com Kant: “A balança do entendimento não é completamente imparcial, e um braço da mesma com o dístico ‘esperança do futuro’ tem uma vantagem mecânica, que faz com que mesmo razões leves, que caem no seu respectivo prato, levantem o outro braço, que contém especulações em si de maior peso. Esta é a única incorrecção que eu não posso eliminar e que eu na realidade não quero abandonar.”

Publicado por: animo30 | 30 de Outubro de 2009

VALE TER ESPERANÇA PARA 2013

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Este título, meu caro Valter, não é uma pergunta de quem duvida e sim a convicta afirmação de alguém que em ti e na tua energia acredita!

Sim, vale ter esperança em Valter Marques como o homem em quem os maçanicos depositam todas as adiadas esperanças para as mais que desejadas e legítimas mudanças.

Mas eu só fui eleito para governar os meus conterrâneos de Penhascoso, dirás!

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Deixa-me que te felicite, antes de tudo o mais, não só pela vitória do teu querer mas, também, pelo querer vitorioso dos nossos amigos de Penhascoso.

Porém, Valter, a tua vitória é o primeiro passo para essa vitória outra há muito por todos nós desejada, qual seja, a de ver a nossa terra libertada de quase quarenta anos de nada. Eu sei que me vais chamar excessivo e, até, por que não reconhecê-lo, desestabilizador na serenidade de que deveriam ser feitos estes teus primeiros dias como responsável dos destinos de Penhascoso! Não te dou razão pela único motivo de estar a falar para um jovem que acreditou e se fez ao caminho e a quem não imagino ficar mudo, quedo e assim com tão pouco, contente!

Não! É por isso que a tua vitória contém tudo aquilo de que precisamos e de que não fomos capazes ao longo destes últimos e atribulados anos de militância no PS/Mação! Ou melhor, de que não fomos capazes no conjunto das forças vivas maçanicas! Sim, faltou-nos a tua genica e o teu querer, perdemos demasiado tempo a discutir, entre nós, quem tinha mais poder!

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É certo que vais ter todo o tempo do mundo para mudares  Penhascoso e aquilo que nele precisa de verdadeira mudança, respeitando e aplaudindo o que o teu antecessor conseguiu de melhor! Sabes, tens a humildade que nunca faltou aos grandes de coração e tanto assim é que nas tuas primeiras palavras disseste que querias trabalhar para e com todos, outro dos sinais de que precisamos para as desafiantes tarefas que ora te confiamos! Ou seja, nas mudanças que vais operar em Penhascoso, todos temos os olhos postos no Valter generoso, no Valter que queremos generosamente a mudar Mação!

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Vais ver que vais conseguir tempo para tudo e, sobretudo, conseguir tempo para nos reconciliares a todos.

És o único, Valter, que está em condições de provar que Mação tem solução!

Desde logo, por solucionares o que entre nós, dentro da casa socialista parecia não ter solução! A palavra mágica que tu conheces como poucos, eu sei, Valter, é o perdão! Perdoar significa para grande parte dos entendidos nas modernas terapias comportamentais ” deixar partir”, ser capaz de perceber que uns e outros, em nome das mais diversas razões, fomos incapazes de dizer um decidido não a egoísmos vários, a uma excessiva atenção sobre nós próprios, nunca percebendo que não somos sózinhos e que contar com o outro não nos diminui, e, sim, engrandece porque dinâmico somatório de várias vontades, vários protagonismos.

O passado é passado, não o podemos mudar mas podemos mudar a forma como olhamos para o que nele fizemos, sobretudo, porque, em face dos fracos resultados alcançados na dúzia de anos que duraram estes desencontros só podemos concluir que há que desistir. Desistir de insistir nas mesmas atitudes!

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És tu Valter, de mãos dadas com mais meia dúzia de jovens, de coração limpo, não contaminado pelos nefastos condicionalismos de que te falei, quem está em melhores condições para nos chamares a Penhascoso, daqui a um ano, talvez, com alguma obra feita, sim, mas sobretudo numa quotidiana atitude de “mãos à obra“,  vamos lá a erguer a obra 2013!

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E tu és, Valter, no meu modesto entender, o alicerce, a primeira pedra,  dessa grande obra que será colocar-te na Câmara Municipal de Mação em 2013!

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E que se saiba desde já! Para que os que em ti confiam estreitem todos os laços da muita solidariedade que vai ser precisa e para que os que julgam que o Palácio lhes pertence ad aeternum te temam, com um temor que os faça fazer melhor, sim, mas que na hora de decidir o povo saiba de quem falamos e com quem verdadeiramente contamos para mudar, para, finalmente, evoluir!

antónio colaço

PS

1.Mas é claro que tenho um primeiro pedido a fazer-te: devolve-me a alegria e o fascínio dos moínhos do Penhascoso da minha adolescência. Pelo menos um dos que ainda lá deixou os seus vestígios. Valter, tal como eles, que o vento te faça mover todas as montanhas!

2.Voltarei a mais alguns detalhes, mas, amanhã, Valter, quero que sejas um dos motivos de animada conversa nesse momento maior de todos nós que é a Feira dos Santos. Vamos enfeirar o futuro! Temos o Valter Marques a marcar a agenda deste nosso presente! Com os olhos postos num mais solidário futuro!

Publicado por: animo30 | 30 de Outubro de 2009

BOLINHOS, BOLINHOS….

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Querida Mãezinha, não sei se consegues perceber a nossa alegria, apesar de termos deixado os nossos lares há tão poucos dias, aqui estamos a reclamar que não nos faltes, tu e as Mães dos meus queridos colegas de aventura, com os “Bolinhos, bolinhos, à porta dos seus santinhos!!!” que faziam a delícia das nossas gulosas gargantas por estes dias!

Lembras-te das bolsinhas em retalhinhos coloridos que com tanta paciência para nós costuravas? Se quiseres podes mandar no cabaz pela carreira dos Claras que aqui no seminário depois vão lá buscar. Vê se mandas daquelas broas de milho,das maiores, lembras-te, com intenso sabor a erva doce, para além daquelas mais pequeninas, com sabor a nozes e mel… Mas olha, manda em quantidade para repartir com os meus novos amigos. Eles estão neste momento, tal como eu, na solidão das suas carteiras, um bocadinho às escondidas, a escrever o mesmo postal que eu…espera, tenho de parar, vou disfarçar e esconder o postal entre as páginas da Selecta Latina.

Vem aí o padre perfeito que está sempre de olho em nós. Eu estou aqui mesmo ao pé de um santo em madeira, acho que se chama S.Tomás de Aquino, se queres que te diga ainda não sei bem quem ele é, mas, se a santa protecção dele pode ser uma vantagem a verdade é que tenho de olhar sempre para trás para ver se o padre já entrou na sala o que, como deves clacular, exige uma capacidade de manobra mais rápida que a dos meus colegas que estão lá mais para o fundo.Pronto, o padre Emílio já se foi, dizem que bate muito com uma vergasta, acho que não me vou safar até porque a Matemática, de que ele é professor, não é muito do meu agrado, como sabes! Que S.Tomás me ajude e desvie a vergastinha das minhas queridas orelhas.

Pronto, não posso demorar mais até porque daqui a bocado vamos todos para o recreio e, imagina tu, enquanto os outros meninos vão jogar a bola, descobri ali numa sala um velho órgão mas que está meio estragado e custa um pouco a pôr-se de pé!!!É engraçado acho que vou ser capaz de o pôr a tocar. Claro que eu não sei como é que aquilo se toca mas deve ser melhor do que aquelas imitações que fazia aí com os dedos na nossa mesa que o Pai carpinteirou no Verão passado, enquanto comia e que tanto te irritavam, ” pára, Tóze!!! Come, Tóze!!!”….Mãezinha, tenho muitas saudades tuas e…. das tuas broínhas….

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Mãezinha, na linha do que diz aquele nosso amigo lá de Proença, o Zé Henrique, mas agora ao contrário, ” a sorte que nós tivemos em encontrar umas mulheres assim” ( a mulher dele também se chama Filomena, como a nossa Meninha, sabes?!) toma, prova das broínhas que fizemos a noite passada sob a criativa batuta de Meninha.

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Já comprámos numa grande superfície tudo o que precisávamos para os putos que amanhã nos vão bater lá à porta. Não tem nada a ver com os nossos tempos, em que, pela manhã cedo, nos metíamos ao caminho das aldeolas em torno de Cardigos, como a Lameirancha….

Pronto, faz de conta que onde estás nos agradeces por manter viva a tradição e que te soube bem na Net eterna de que são feitos os teus dias dar uma espreitadela pelos aromas da nossa receita. Vai lá descansar mais um bocadinho que é para os meninos que costumam passar por aqui se deliciarem também um pouquinho!

Bolinhos, bolinhos, à porta dos seus santinhos!!!

antónio colaço

Publicado por: animo30 | 30 de Outubro de 2009

MATINAS

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Ainda que as nuvens demorem a desvanecer-se, sei que a Tua Luz paira sobre as ondas e que um pedaço de terra, a Tua Terra Prometida, para sempre nos espera.

antónio colaço

Publicado por: animo30 | 29 de Outubro de 2009

MAÇÃO.QTV.CASA REBELO, REBELA-TE,OU NOS PATAMARES DA DEMAGOGIA

Estamos a aproximar-nos do grande dia de Todos os Santos que faz subir a Mação multidões para a tradicional Feira que aqui tem lugar.

Mais um ano em que a nossa querida terra fica a marcar passo, alindada que deveria estar, para receber aqueles que aqui se deslocam, muitas vezes com o único objectivo de …. vir à Feira dos Santos de Mação!

Quer isto dizer que, apesar de tudo, apesar de todos os atropelos ao nosso património edificado, Mação ainda existe,Mação ainda resiste. O último dos quais, na continuada linha de nos rupestrizarem,  é meterem-nos num jogo rupestre, assim à descarada, dando possibilidade aos jogadores de intervirem, no jogo, claro, com o nosso atribulado quotidiano. É melhor ficarmos por aqui esperando por um sinal, por uma atitude que tarda por parte dos rupéstricos (académicos rupestre) responsáveis e de quem lhes dá total cobertura, no sentido de aguardadas intervenções que, de uma vez por todas, nos tranquilizem os corações.

As imagens que se seguem, de tão reais, de tão inestéticas, fazem parte do jogo outro que vos propomos: não vamos deixar que continuem a brincar connosco …. às casinhas!

Atente-se, só, para o naco de refinada e cínica prosa do presidente no seu último boletim:

(…)

“Mação oferece-lhe ainda os conhecimentos e a ciência que aqui se desenvolvem pelas mãos de investigadores de arte rupestre de todo o mundo e os projectos internacionais que elevam o nosso nome a patamares elevados  à escala mundial!!!”

Para além das redundâncias o que mais choca é a deslumbrância! Um nome, dr. Saldanha, só o é quando significa vida por dentro do nome de quem o habita e o Mação que andam a vender é, de facto, o Mação morto, rupestre, coisa bem diferente do Mação agonizante em que, com o silêncio cúmplice de todos os académicos nos vai tornando os dias! Uma coisa é estudar o passado, outra coisa é deixar estalar o presente! 

No mínimo deveria perceber-se que os nossos académicos têm o dever de combinar preocupações rupestres com um não decidido à crescente rupestrização de Mação! O seu silêncio e a cumplicidade da autarquia torna ambos responsáveis por cada pedaço de telhado, por cada pedaço de muro em que vamos tropeçando, seja na Travessa do Fraião, seja na desvirtuada rua de Santo António!  

antónio colaço

Publicado por: animo30 | 29 de Outubro de 2009

CARLOS JÚLIO E OS CINCO…DONS DO ALENTEJO!!!

Não, não se trata de mais um dos saudosos e famosos livrinhos de aventuras d’OS CINCO da Enid Blyton. Apenas o dom da amizade com gratificantes tons alentejanos. Obrigado, Carlos Júlio, “espalha”, aqui, neste chão, a tua “inquietação”:

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Conheço o António Colaço desde o advento das rádios livres, ele que foi um dos seus precursores na Rádio Antena Livre de Abrantes. Já lá vão uns anitos. Estava eu na Antena 1. Depois estivemos juntos na Rádio Ribatejo, em Santarém, a primeira rádio da TSF, quando a TSF era uma cooperativa de profissionais e amantes da rádio. Também lá estava o Fernando Alves, o José Carlos Barreto e tantos outros que hoje andam por aí espalhados. Derramados pelo vento da vida. Depois seguimos caminhos diversos, mas mantivemo-nos sempre em contacto. Ele no Parlamento, eu nos jornalismos. Sempre com a inquietação dos dias à nossa volta.
Nos idos de Março/Abril o António Colaço inaugurou uma nova exposição de pintura em Lisboa. Foi polémica. Devia ter sido exposta no Parlamento mas houve quem não quisesse, dado o autor “não ter nome”. António Colaço expôs então, a convite de Vasco Lourenço, na Associação 25 de Abril. Mas havia um compromisso entre nós – entre mim e o António Colaço – de que, na próxima exposição, ele queria mostrá-la no concelho de Aljustrel, já que o pai era de Messejana e tinha emigrado para a zona de Abrantes sem nunca ter voltado à sua terra de origem. António Colaço queria fazer esta homenagem como um regresso às raízes. Eu prometi ajudá-lo na concretização desse desejo.
E fizemo-lo, com a ajuda de Manuel Camacho, na altura presidente da Câmara de Aljustrel. (Obrigado Manel!). A exposição foi inaugurada em meados de Junho na Biblioteca Municipal de Aljustrel (onde tive a honra de fazer uma breve introdução à exposição) e depois, acho que em Agosto, em Messejana, a terra do pai de António Colaço (onde não tive oportunidade de estar presente).
Esta exposição tem muito de memória, de Alentejo, de terra, de sul (onde o António Colaço regressou para recolher elementos físicos e pictóricos para a exposição) e que pode agora ser vista, em imagens, através do site do Expresso. Aconselho vivamente este olhar. Um olhar que é também uma homenagem a um amigo, a um companheiro.Mais: a um patrício, cujas raízes estão em Messejana, mas cuja alma, religiosa e crente, vagabundeia pelo mundo. Como diz a canção: ó inquietação, ó inquietação!

Carlos Júlio

Publicado por: animo30 | 28 de Outubro de 2009

INTERVALO. EMÍLIO CAO, FINALMENTE!

Provavelmente os 2.10 mais belos da música galega! Ou, se se quiser, de música da Música! Não há palavras. Está feito o reencontro com Emílio Cao!

 Os amigos da ânimo dos tempos mais recuados bem se lembram das emissões de rádio onde Emílio Cao tinha lugar de destaque.

Ataca, Emílio!

antónio colaço

Publicado por: animo30 | 28 de Outubro de 2009

MATINAS

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Sol, Irmão Sol, toma, para ti este farol. Para que nunca te percas de nós. Precisamos de ti tanto quanto tu precisas de nós.

“Eu sou a Luz do mundo…”.

 Nunca ficaremos sós.

antónio colaço

Publicado por: animo30 | 27 de Outubro de 2009

MAÇÃO. A CÂMARA PARCA OU … A CÂMARA PORCA?

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Esta imagem foi recolhida no site de campanha do PSDMação e espelha, como poucas, a atitude de Saldanha Rocha, o reeleito presidente da CM Mação, quando os problemas exigem um pouco mais do que showoff televisivo em que é perito!

-Há incêndios?

Chega prá lá! Não é nada comigo! Vieram importados dos outros concelhos!

– É preciso avançar para alcançar fundos para tornar a Serra do Bando num grande Parque Natural?

Chega prá lá. Não é nada comigo!  É um problema dos proprietários da Serra, eles que se entendam!

Etc,etc!

Mas… desta vez a SIC apanhou Saldanha só que, nem aqui, confrontado com esta vergonha mal cheirosa deu o braço a torcer:

O quê, esgotos em Carvoeiro?! Chega prá lá !Não é problema nosso, somos uma câmara de parcos  recursos…

Apetecia dizer como o do anúncio ” nós é que não somos  parvos, perdão, parcos, perdão, porcos”!!!!

Senhoras e senhores, queiram ocupar os vossos lugares, apertar os vossos cintos e …. colocar as vossas máscaras!!!

Sim, vamos descer à terra da GRIPE M ( gripe Mação Menor! )

Valter Marques, põe aqui os olhos, meu! No próximo fim-de-semana vais saber porquê!

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Amigo leitor, preparado para o que der e vier?

 Clique Aqui!!!

antónio colaço 

Publicado por: animo30 | 26 de Outubro de 2009

PROJECTO DDV.DÁ DEUS VOZES

Uma vontade imensa de regressar às cantorias. À  ideia de que, se a arte não se esgota nas galerias, também as cantorias não se esgotam nas catedrais.

O regresso ao Túnel que dá acesso à Torre do Padrão, à Rosa dos Ventos, mesmo ao lado do CCB, 8.45 de uma enevoada manhã.

Para nosso espanto, alguém se antecipara. Não restou outra atitude senão a de captar o precioso instante. Nem sequer uma moedinha, uma palavrinha, e, mesmo, umas palminhas para saudar o cantante.

Assim se reparam três erros num só gesto: divulgá-lo!

 Pode ser que alguma televisão, sem agenda, por ali passe!

 

Obrigado, irmão cantor! BRAVÔ!!!!!!

antónio colaço

Publicado por: animo30 | 26 de Outubro de 2009

DOIS CAVALOS.LOUVOR E EXALTAÇÃO

A ânimo não conseguiu, de todo, reviver os bons velhos tempos que o encontro de 2CV marcado para este fim-de-semana, em Mação, proporcionava deixando, desde já, os parabéns para a organização.

Na memória as fabulosas tardes da capital do autocross, na saudosa Pista de Vale de Roubam, em Abrantes, e a animação das corridas que nós próprios ali protagonizámos fazendo a “narração” para os milhares de espectadores que de todo o Portugal para ali se encaminhavam. Uma foto procurada algures no Google:

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Apanhado a regressar do Encontro de Mação – alguém tem imagens para partilhar, aceitamos – Arturo Cortez, um dos entusiastas no patrocínio às tão loucas quanto enlameadas tardes de Abrantes, acompanhado por sua mulher, em directo para as câmeras da ânimo.TV:

 

antónio colaço

Publicado por: animo30 | 26 de Outubro de 2009

ÂNIMOS EXALTADOS

Neste combate não nos faltará nem ânimo, nem coragem, nem determinação!

José Sócrates, Primeiro discurso.

Publicado por: animo30 | 24 de Outubro de 2009

WEBANGELHO.CAIM E SARAMAGO

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Caim e Saramago

 

 por Anselmo Borges

In DN de Hoje

 

“Éo primeiro exemplar que vendo”, diz-me a jovem da livraria, e parte da passada segunda-feira foi para a leitura do Caim de Saramago. Sinceramente, gostei. O romance escalpeliza um Deus tirânico, arbitrário, imoral, cruel, concluindo que “a história dos homens é a história dos seus desentendimentos com deus, nem ele nos entende a nós, nem nós o entendemos a ele”. Um crente reflexivo não precisa de irar–se. Em primeiro lugar, há a liberdade de expressão. Depois, é preciso reconhecer que também há na Bíblia e noutros livros sagrados muito daquilo que Saramago denuncia: violência, crueldade, imoralidade, tirania, arbitrariedade. Chamei aqui frequentemente a atenção para isso. Quantas vezes, num quadro sádico, se pregou inclusivamente que Deus, para aplacar a sua ira, precisou do sangue do próprio Filho. Neste sentido, os ateus que sabem o que isso quer dizer prestam real serviço a Deus na medida em que obrigam os crentes a purificar a sua imagem. No limite, ai dos crentes, se não houvesse ateus! O que causou mal-estar e crítica legítima foram, no que alguns consideraram uma operação de marketing, as declarações de Saramago em Penafiel, que continuaram, referindo-se à Bíblia como “um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza humana”, sendo o Corão “a mesma coisa”. “Imaginar que o Corão e a Bíblia são de inspiração divina? Francamente! Como? Que canal de comunicação tinham Maomé ou os redactores da Bíblia com Deus, que lhes dizia ao ouvido o que deviam escrever? É absurdo. Nós somos manipulados e enganados desde que nascemos.” “O Deus da Bíblia é rancoroso, vingativo e má pessoa.” Foram afirmações de ignorância arrogante. E não fica bem ao Prémio Nobel passar um certificado de estupidez aos crentes, que são milhões. Aliás, perante o Deus de Saramago, só haveria uma atitude digna para o crente: ser ateu. A Bíblia na sua configuração actual, cuja formação demorou mais de mil anos, é formada por 73 livros, mas os crentes aceitam-na como um todo e só como todo é que se reclama da verdade. Como qualquer livro, para se poder apreender o seu sentido, tem de ser lida na totalidade. Saramago, com as suas declarações, fez, pois, uma leitura completamente parcial e unilateral. Todo o cristão lúcido sabe que a Bíblia não é um ditado divino e que precisa de interpretação. O fio condutor dessa interpretação ou hermenêutica tem a ver com a salvação plena e o sentido último. O que lá se encontra de desumano é para que o crente tome consciência do que nem o homem nem Deus devem ser. A Bíblia relata, ao longo de mais de mil anos, a relação dos encontros e desencontros dos homens com Deus e de Deus com os homens, sendo natural que se vá dando uma compreensão cada vez mais purificada de Deus. Assim, termina em Jesus Cristo, que mandou amar os próprios inimigos. E a única tentativa de “definir” Deus aparece em São João, e diz: “Deus é amor.” Mas, mesmo no Antigo Testamento, também há, por exemplo, o Cântico dos Cânticos e os Profetas, arautos da revolução moral segundo a justiça. Foi neste contexto que, interpelado pelos media, chamei à colação um dos grandes filósofos do século XX, Ernst Bloch, também ele ateu e marxista, mas conhecedor da Bíblia. Professor na Universidade de Leipzig, na então República Democrática Alemã, teve problemas com o regime comunista, vindo assim para Tubinga, precisamente porque chamava a atenção para a importância da Bíblia. Sem a Bíblia, “o livro mais significativo da literatura mundial”, não podemos compreender as catedrais, a Idade Média, Dante, Rembrandt, Händel, Bach. Sim, que se entende então verdadeiramente? Sem ela, não se entende a cultura alemã, a Missa solemnis de Beethoven, nenhum Requiem, nada”. Para Bloch, há um duplo fio condutor na Bíblia: o sacerdotal, em que domina o deus opressor, dos senhores, e o profético-messiânico-apocalíptico, que anuncia o Reino de Deus, a herdar meta-religiosamente como Reino do Homem: “Esta vida no horizonte do futuro veio ao mundo pela Bíblia.” C

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NR

Ainda sobre este tema a não perder no Expresso de hoje um belíssimo artigo do meu amigo Daniel Oliveira.

Publicado por: animo30 | 23 de Outubro de 2009

SEM NOME,SEM ABRIGO, PERDÃO, COM ABRIGO

Sem palavras é o que é.

O Expresso acaba de me pregar mais esta agradável partida.

Obrigado, Zita Seabra. Do fundo do meu coração. Um coração do tamanho de todos os nomes.

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Clique no Van Gogh!!!

antónio colaço

Publicado por: animo30 | 22 de Outubro de 2009

BONS TEMPOS VIRÃO…

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Será que este arco-íris é premonitório? Vamos ver.

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Publicado por: animo30 | 21 de Outubro de 2009

VÉSPERAS

Sem palavras. Jesu, de Bach. Uma das mais melodiosas versões que o You Tube nos proporciona.

Publicado por: animo30 | 20 de Outubro de 2009

EM ANO DE 30 ANIVERSÁRIO….

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Expresso, 10 Outubro, 2009

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 (ÚNICA, Expresso 17 Out 2009)

Não é por nada mas…. hoje é dia de puxar dos galões cá em casa. Em ano de celebração do 30 aniversário, dois dos nossos amigos da equipa fundadora da ânimo nas páginas do Expresso com uma semana de intervalo. Sem qualquer sombra de deslumbramento. Para que conste.

De Carlos Alexandre está tudo dito. Ou, se quiserem, Carlos, faz o que tens a fazer! Ânimo!

No que diz respeito ao animador de serviço, apenas esta pequena nota:

a peça jornalística em causa está na Única, revista do Expresso, desta semana. Um trabalho que deveria ter sido publicado aquando da Exposição “Perto do Princípio“, que decorreu em Messejana, no passado mês de Agosto. A obra fotografada rendeu 600 euros que foram inteirinhos para os 50 putos órfãos de pais com sida de Bulenga, nos arredores do Uganda e foi feita a partir de três tijolos oitocentistas deitados para o lixo das obras de recuperação do Plenário da Assembleia da República.Intitula-se “A última pedra“, por oposição ao tradicional lançamento da ….primeira pedra! Aqui é a última pedra que foi lançada, não para o lixo, e, sim, para uma boa causa!

antónio colaço

Publicado por: animo30 | 19 de Outubro de 2009

MQT * MAÇÃO QUEM TV . NO AR COM OS PÉS BEM ASSENTES NA TERRA

Boa noite, senhoras e senhores  telespectadores, no preciso momento em que se comemoram os 50 anos do Telejornal, a MQT *MACÃO QUEMTV (deve ler-se “Mação quem te viu e quem TV”) aqui está a dar os seus primeiros passos!

Para já, muda, numa espécie de homenagem ao cinema mudo, mas embrulhada no silêncio de um vozeario insuportável, apenas perturbado pelo dlim dlão de um “está na hora, Mação“!!!! Um inexplicável paradoxo, em tudo idêntico a esse paradoxo outro que é, em pleno sec XXI , ainda ser possível recolher imagens destas em Mação.

Não, não estamos em directo. São imagens colhidas ontem, domingo, com o sol que resta deste soalheiro Outono. Um Outono que ameaça, para hoje, quebrar a monotonia enviando as chuvas que tardam.

Daí a pergunta: o que vai acontecer a esta afronta bem colocada no Centro Histórico da Vila se uma descarga de água fizer desmoronar as periclitantes paredes?!

MQT-MAÇÃO QUEM TV…. qual nova TV, qual carapuça, antes, sim, recorrer à força das imagens para, forçar, ao menos, assim, quem de direito, a intervir.A pôr fim a esta vergonha. Para começo de novo mandato, a promessa: contem connosco!

Alô, régie, NO AR!

antónio colaço

 

Publicado por: animo30 | 19 de Outubro de 2009

ESTÁ A CHEGAR A MQT-MAÇÃO QUEM TV

LIgação, dentro de momentos, à primeira emissão experimental da MQT -Mação Quem Tv.

Aqui!

antónio colaço

Publicado por: animo30 | 17 de Outubro de 2009

WEBANGELHO DE ANSELMO

 

Tudo em Anselmo é de excelência, mas, confesso, há momentos de grande PLENITUDE, redundâncias à parte!Este, hoje, é um momento de grande CINTILÂNCIA. Só pode ser mesmo de PALAVRA REVELADA!Um privilégio!Obrigado bom Amigo!

ac

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Pe Anselmo Borges

(In DN hoje)

 

Pecado original e política

 

Deus não se revelou como omnipotência abstracta, mas força infinita do amor criador. Já várias vezes tentei aqui explicar que o chamado pecado original tal como habitualmente é interpretado – um pecado de Adão e Eva, de origem sexual e transmitido sexualmente – foi sobretudo obra de Santo Agostinho e não tem raiz bíblica. Mas há uPecado original e política Deus não se revelou como omnipotência abstracta, mas força infinita do amor criador. Já várias vezes tentei aqui explicar que o chamado pecado original tal como habitualmente é interpretado – um pecado de Adão e Eva, de origem sexual e transmitido sexualmente – foi sobretudo obra de Santo Agostinho e não tem raiz bíblica. Mas há uma verdade no pecado original: quer referir-se ao mistério de uma liberdade humana ferida. Porque é que a vontade não é sempre boa? Há um lado obscuro da liberdade. Somos seres morais, mas não fazemos sempre o bem, de tal modo que R. Niebuhr afirmou que o pecado original é a única doutrina cristã empiricamente verificável. E o filósofo agnóstico M. Horkheimer também disse que era um dogma que ele aceitava. Três impulsos fundamentais movem o ser humano: o prazer, o ter e o poder. Provavelmente, o mais forte e abrangente é o do poder, de tal modo que Adler poderá ter mais razão do que Freud. No limite, o homem sonha com a omnipotência, porque ela o libertaria da morte, e aí está a razão por que o poder é a tentação maior. Como escreveu E. Canetti, “Dos esforços de uns tantos para afastar de si a morte surgiu a monstruosa estrutura do poder. Para que um só indivíduo continuasse a viver, exigiu-se uma infinidade de mortes. A confusão que surgiu disso chama-se História”. Nunca estaremos suficientemente gratos aos gregos pela invenção da democracia, segundo a qual todos os cidadãos têm direitos políticos iguais. Ninguém está acima da lei, que deve ser obedecida por todos. Que mandem todos não é natural. Natural é que mandem os mais fortes, os mais espertos, os mais ricos, os que estudaram mais, os astutos, os santos. Como escreveu Fernando Savater, “que o poder seja coisa de todos, que todos intervenham, falem, votem, elejam, decidam, tenham ocasião de equivocar-se, procurem enganar ou permitam que os enganem, protestem… isso não é coisa natural, mas um invento artificial, uma aposta desconcertante contra a natureza e os deuses. É uma obra de arte. Os gregos foram grandes artistas: a democracia foi a obra-prima da sua arte, a mais arriscada e inverosímil, a mais discutida”. A política é actividade nobre e são de saudar sempre aqueles que generosamente se entregam à causa pública. Mas há a advertência de Churchill: “A democracia é a pior forma de governo, exceptuando todas as outras.” Também para avisar que não é perfeita e que tem defeitos. A ameaça maior é o poder e o seu exercício. Afinal, o que fará correr tanto tantos políticos? Lá andam eles e elas a palmilhar o país de cima abaixo, de lés a lés. Dormirão bem e o suficiente? Têm de ouvir o que ninguém gosta. Beijam quem lhes não agrada, enrugadas e mal cheirosas. Apertam mãos sujas. Nas famosas arruadas – que palavra que tão mal soa! -, esbanjam sorrisos, têm de sorrir, sorrir sempre, mesmo sem vontade. Têm de fazer promessas que sabem não poder cumprir. Em vez de esclarecerem os cidadãos, tentam tantas vezes enfeitiçá-los com discursos de sofistas. Claro que a política também é jogo, mas há tanta intriga e inveja e cilada que o espectáculo é, por vezes, pícaro e deplorável… O poder traz prestígio, mesmo que suposto. E benesses de todo o género. E sedução e luxos e exposição e fama. E precedências e continências nas paradas e guardas de honra. E dinheiro e convívio com os grandes deste mundo. E a ilusão de que se deixa uma marca na História. E a imposição da própria vontade. E a aparência da imortalidade pelos feitos. O poder – quem o repetiu foi um político nosso, famoso – é o maior afrodisíaco. Não é sempre assim, mas o perigo espreita. O risco é servir-se em vez de servir. Ou servir alguns apenas e não o bem comum. Corromper e deixar-se corromper. Não respeitar a separação de poderes e, concretamente, a independência do poder judicial. E que acontecerá quando o poder, mesmo conquistado legitimamente, se exerce sem competência intelectual, moral e técnica? A tentação é tamanha que mesmo na Igreja se esqueceu a revolução única do cristianismo: Deus não se revelou como omnipotência abstracta, mas força infinita do amor criador. E Cristo disse: “Não vim para ser servido, mas para servir.”

Publicado por: animo30 | 16 de Outubro de 2009

MATINAS

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Sabes que não ando afastado de Ti, oh Deus nosso Criador e sim, por causa do frenesim dos últimos dias, Tu é que andas, descaradamente, afastado daqui, por mim.

Entra com o sol do teu Sol Todo.

antónio colaço

Publicado por: animo30 | 14 de Outubro de 2009

S.BENTO DA PORTA … RELATIVAMENTE ABERTA

Falhou a  iniciativa dos nossos primeiros “CINCO MINUTOS COM…”

Era uma ideia simples, sem grandes riscos, cinco minutos com alguém que muito prezamos e que poderia estar sentado no hemiciclo de S.Bento, amanhã.

O povo não quis.

Mas o nosso convidado quis e aceitou de bom grado subir a S.Bento e, sentado nas plebiscitadas cadeiras, reflectirmos sobre dois ou três temas em torno não só das expectativas da nova legislatura mas, também, das mudanças e contributos para dias melhores a alcançar.

Creio que o politicamente correcto falou mais alto em cima da hora. Estranhamos, pois a nova força política que o nosso amigo integra propõe-se combater isso mesmo.

Ficamos com estas silenciosas imagens de um S.Bento de todos os silêncios.

De que falas serão feitos os silêncios da maioria relativa e seus impasses?!

Estão abertas, pois, relativamente, as Portas de S.Bento da Porta Aberta!

antónio colaço

Publicado por: animo30 | 14 de Outubro de 2009

EXCLUSIVO!EXPLOSIVO!ADIVINHE QUEM ESTREIA “CINCO MINUTOS COM….”

Aqui, entre as 19 e as 20!

Hoje!

Na ânimo.tv*

 

antónio colaço

*Está bem, os rapazes do You Tube querem lá saber….

 

Parabéns, Maria do Céu.

Não tenho o prazer de a conhecer mas espero que tenha os pés cada vez mais assentes na terra. Como já ficou escrito, há algum tempo, veja se o executivo regressa ao contacto com o social . Ou seja, menos deslumbramento e mais empenhamento. Apesar de tudo os abrantinos acreditam que é possível um pouco mais de sensibilidade social.

 Para bem de todos nós,liberte-nos do Pedregulho.Quero dar por bem emprego o meu voto.

É o meu único pedido.

O meu segundo pedido – soube-o à boca das urnas –  é que trate de reparar o lapso cometido com o não Convite a toda a família do meu querido amigo Eduardo Campos para a inauguração do Arquivo Histórico com o seu nome.

Quanto ao chauvinismo protagonizado pelos “ICA”, acho que morreram na praia vítimas dos seus próprios erros, ou, antes – para salvaguardar a boa fé da maior parte de muitos amigos que por lá vi – de quem, ressentido, foi incapaz de converter o ressentimento em renascimento, em ressurgimento, não contra tudo e contra todos e sim com o melhor de todos, sejam, ou não, “do nosso concelho”.

A primeira declaração do líder, aos microfones da RAL, há pouco, um verdadeiro desastre: “este resultado demonstra que há um espaço de …manobra!!” O manobrismo foi, como se viu, derrotado e dá sinais de não ter emenda. Manobra não é bem o mesmo do que querer fazer obra, meter mãos à obra. É mais  meter as mãos pelos pés. Deu no que deu. Infelizmente já sabemos do que a casa gasta.

antónio colaço

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MAÇÃO

OH! NÃO!! MAIS 4 ANOS DE SALDANHA A METER DESTA ÁGUA EM MAÇÃO!!!

Sem palavras. No tira-teimas final dentro da família socialista, afinal, a única mas dramática conclusão é que o PS liderado por Nuno Neto não conseguiu vencer.

Nenhuma outra conclusão é legítima! O futuro … a quem pertence?

Para o bem e para o mal até a água que andou menos turva nos últimos dias, mal terminou a campanha ( deve haver uma bem montada central de comando!!!) ei-la de regresso.!!! Imagens colhidas hoje de manhã e que não editamos logo para que não nos acusassem de querermos interferir no processo eleitoral.

Assim, como duro castigo para todos ( que  água correrá nas torneiras de Saldanha?!) este é o único resultado visível dos votos desta noite!

Parabéns aos vencedores que assim nos fazem regressar as dores?! Como diz o do anúncio, “eu é que não sou parvo“!!!

Bora ao Brejo …. a buscar mais uns garrafõezitos… antes que o  Saldanha crie mais uma empresa tipo “MÁGOAS de Mação!, sei lá!!!!!!

 

antónio colaço

Publicado por: animo30 | 9 de Outubro de 2009

ENCERRADOS PARA….REFLEXÃO

O Sol adianta , hoje, que apenas 37 Câmaras mudarão de mãos. Miguel Sousa Tavares constatava, ontem, que muitos autarcas/ou as forças políticas que os apoiam já levam quase 34 anos de eternizado poder….e que é muito difícil que algum deles o perca.
Assim, que reflexão é possível? Ficamos em casa durante quatro anos,deixando que os outros decidam por nós? Temos algum tácito bem bom negocial – um emprego, uma licençazita por baixo da mesa, um concursozito com informação antecipada, um estranho pudor em afrontar “o senhor presidente”?!

Vinde, o artista contratado para nos animar o silêncio é um bom artista, tem as suas (muitas) limitações mas a única coisa que pretende é que, no próximo domingo, cada um se meta ao caminho e execute a mais bela peça da democracia: VOTE!

Órgão da Igreja da Ameixoeira, Lisboa.

Publicado por: animo30 | 7 de Outubro de 2009

POR UM MAÇÃO MAIOR.SEM ASSOBIOS!

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 FOTOMONTAGEM*

“Permitam-me a imodéstia mas, em Mação, eu sou Feliz!”

Saldanha Rocha, folheto de candidatura PSD, 28.9.09

 

 Para que também eu continue, com muito orgulho a  ser feliz em Mação, com uma felicidade feita do amor à recuperação do Centro Histórico, à exaltação das virtudes da abandonada paisagem das nossas serranias,  feita da prevalência da ética nos negócios públicos em áreas onde confusão entre sector público /privado não pode ter lugar, feita da proclamação da participação de todos (assembleias municipais abertas) nas decisões que a todos dizem respeito, uma felicidade feita, numa palavra, com a comprovada convivencialidade dos eleitos com os seus eleitores.

Por um Mação Maior,

– apesar  de ti, deslumbrado com o poder que te caiu nas mãos

( para quando a homenagem a Elvino Pombo?)

– apesar  do teu eternizado e “asfixiante” partido à frente dos destinos de Mação (desculpe lá, Manuela, venha cá ver como isto é),

– apesar da vossa arrogância de vos saberdes eternos, tanta a traficância de cargos e empregos vários.

Por um Mação Maior, meu caro Mané, ficas a saber que na noite do próximo domingo, aconteça o que acontecer, se voltares a parar à minha porta  a caravana da tua deslumbrada consagração e tentares assobiar para me amedrontares, como o fizeste na noite eleitoral de há quatro anos, será Portugal inteiro que concluirá pela imagem assim alcançada de que valores é feita a felicidade que agora, nessa imodéstia que te caracteriza, proclamas aos quatro ventos da terra.

antónio colaço

*Factos: Há quatro anos, na caravana com que celebrou a sua vitória eleitoral, Saldanha Rocha mandou parar a viatura de caixa aberta em que se pavoneava assobiando como se reproduz na fotomontagem. Eu estava lá por acaso. Vi tudo e quase não acreditei!

Publicado por: animo30 | 7 de Outubro de 2009

CADOUÇOS(ABRANTES) E PÓVOA (DÃO).ELES FAZEM, MAÇÃO, NÃO!

Pude visitar nas férias de Verão dois sítios onde GENTE CAPAZ, GENTE QUE FAZ, recuperou e devolveu à vida, no caso a aldeia medieval de Póvoa Dão, ali bem no coração do Dão (qualquer coisa assim como o já tão estafado, eu sei, Chão do Brejo, na nossa querida Serra do Bando ) e a Herdade de Cadouços, ali para as bandas de Água Travessa, Bemposta, Abrantes, já reconhecida pelo famoso Guia Michelin,  a fazer lembrar o que se podia fazer com o Lagar de Azeite da Rua Luís Camões.

Em ambos os casos a nossa câmara, o seu presidente, dirão sempre que isso dá muito trabalho,  essa coisa de ter de juntar os proprietários….

Ficam as imagens. Afinal, é mesmo possível! Passem por lá.

ALDEIA DE PÓVOA DÃO

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Deixemos o Dão, rumemos a Sul, a caminho do Chão…,perdão, da Bemposta, ali para as bandas de Abrantes. Dentro de Bemposta, junto da Igreja siga para a direita, pois está bem assinalado. Desta Herdade, fica a imagem de grandes relvados, grandes espaços, uma grande barragem com imensos achegãs dentro, e para além das belíssimas esculturas de mestre Zé Pimenta ( de Rio de Moinhos!) a informação de que o seu vinho biológico estagia ao som de … canto gregoriano! Ainda nos chamam idealistas…Ah! E tem um grande public relations, Jorge Rosado, de seu nome.

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Publicado por: animo30 | 7 de Outubro de 2009

MAÇÃO.VANDALISMO DE MÃO EM MÃO.

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Nos últimos dias acordaram novamente, sabe-se lá a mando de quem, em nome de quê,  pequenos e estouvados demónios cavalgando uma juventude desorientada, sem horizontes, na maçanica terra de “verde horizonte” cognominada.

Vêm pela calada da noite, batem em veloz e cobarde retirada uma vez a patifaria consumada. Desta vez, uma média mas cortante pedra, cujo impacto ficou assinalado no corte de 1 cm na porta chapeada, provocando, ainda, a queda de um dos ferrolhos do postigo.

Já não é o susto de quem, regressado da grande cidade, vê, assim, sobressaltado, o merecido descanso ao cair da tarde. E sim a apatia, a falta de colaboração de quem, no interior da sede da GNR/corporação, responde com um nem sim nem não, “o que é que a gente pode fazer?!“, “alguns deles até são filhos do jet-set e os pais em vez de os educar tratam é de os safar”!!!!

Garrafas de cerveja atiradas para o páteo, corte de plantas no pequeno jardim, avaria de uma fechadura nova colocada na velha porta recuperada, a porta escarrada ( sim, assim com todas as incomodadas letras!!!)…

 É esta a juventude do  autárquico MAÇÃO TOTAL ?!

Recuso-me a aceitar. Deve haver uma outra razão. Uma outra mão por trás que diz ” vai e faz, não o deixes em paz”, “escreve demais, critica demais, perturba a nossa paz “….

Não comprarei por preço algum toda a PAZ que em Mação sei.

antónio colaço

Publicado por: animo30 | 7 de Outubro de 2009

FINAL DO FESTIVAL DE ÓRGÃO

Uff!Finalmente o YouTube aceitou o vídeo ( pequeno excerto) do Concerto de Encerramento do  12º Festival de Órgão e que teve lugar no Mosteiro dos Jerónimos.
Fiquem com a soprano Susana Gaspar, com Rui Paiva no (novo) órgão, o Coro de Câmara de Lisboa e a Orquestra Nacional do Tejo sob a direcção de Alberto Roque executando o “Sanctus” e o “Benedictus” da Pequena Missa para Órgão de Joseph Haydn(1732-1809)
Um privilégio! Um sortilégio!
Para o ano há mais. Pela nossa parte esperamos que com mais tempo para fruir o que não pudemos este ano.
ac

 

Publicado por: animo30 | 3 de Outubro de 2009

WEBANGELHO SEGUNDO ANSELMO.OS CRISTÃOS E A CRISE

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Pe Anselmo Borges

In Diário de Notícias, hoje

Os cristãos e a criseFrente a este título, temos, logo à partida, de reconhecer que é nos países de maioria cristã que estão os responsáveismaiores pela crise. Não foi no hemisfério Norte que começou? Por outro lado, é na Europa que se encontra hoje o melhor nível de vida da história, e o modelo social europeu é invejado. Mas há uma pergunta, aparentemente cínica, para a qual não é fácil encontrar resposta definitiva: somos ricos à custa do Terceiro Mundo? Eles são pobres porque nós somos ricos?

Depois, é preciso perceber que há, nesta questão, níveis ou esferas a distinguir, como escrevi aqui, no artigo “O capitalismo é moral?”. À economia não se pede que seja moral, mas eficiente. Por isso, não há uma moral da economia ou da empresa, mas deve haver moral na economia e na empresa.

No Evangelho segundo São Mateus, há um texto terrível – o da parábola dos talentos. Um servo recebeu cinco e conseguiu outros cinco; outro, dois e ganhou outros dois; o terceiro recebeu um só talento e, com medo, guardou-o, para poder entregá-lo ao senhor, quando voltasse. Resposta do senhor: “Devias ter levado o meu dinheiro aos banqueiros e tê-lo-ia levantado com juros. Tirai-lhe o talento e dai-o ao que tem dez. Porque ao que tem será dado e terá em abundância; mas ao que não tem até o que tem lhe será tirado” O dito “ao que tem mais será dado e ao que não tem até o que tem lhe será tirado” ficou conhecido na sociologia como “o efeito de Mateus”.

É certo que a parábola deve ser lida à luz do texto seguinte, referente ao Juízo Final, portanto, à verdade última da História: “Vinde, benditos de meu Pai, porque me destes de comer, de beber, de vestir…” O critério de salvação é a bondade e o bem-fazer aos preferidos de Deus, os pobres. Mas isso não nega a necessidade de eficiência da economia.

Onde está então um sistema novo a unir liberdade e justiça, política e moral, amor e eficiência? De qualquer modo, há uma nova tomada de consciência, sintetizada nesta afirmação contundente de um especialista em economia, Jacques Attali: hoje, “coabitam duas tendências: a selvajaria absoluta, que vai fazer com que tudo expluda, se não se agir rapidamente; e a tomada de consciência do interesse de um Estado de direito global, que tudo pode salvar”.

No contexto da crise, realizou-se de 3 a 6 de Setembro, em Madrid, com 700 participantes, o XXIX Congresso de Teologia sobre o tema “O cristianismo perante a crise”. Ficam aí algumas conclusões.

A crise de 2008 e 2009 é “uma prova de fogo não só para os dirigentes mundiais, mas também para a consciência de muitos cristãos, ao questionar o seu nível de solidariedade comprometida”.

Trata-se de “uma realidade de injustiça económica que exclui os mais necessitados e vulneráveis da sociedade”, tornando-se patente a fragilidade de uma sociedade que substituiu os valores cristãos pelo “enriquecimento fácil e a ostentação sem limites”. Assim, quando “não só a economia e a política, mas também a fé e a ética estão em crise, é hora de solidarizar-se com os grupos mais frágeis da humanidade e recuperar alguns valores cristãos, como a opção preferencial pelos pobres”.

“Embora consideremos que o responsável pela crise é o sistema capitalista, que permite que alguns enriqueçam à custa do empobrecimento das maiorias populares, denunciamos a apatia e a falta de compromisso social das confissões religiosas, que se preocupam mais com questões de poder e com continuar a defender situações de privilégio no campo económico e social do que em denunciar as injustiças de um sistema que atenaza os sectores mais necessitados.”

Impõe-se construir “uma nova ordem mundial – política, económica, jurídica – alternativa ao neoliberalismo, baseada na cooperação, na solidariedade e capaz de levar a cabo controles efectivos do actual sistema financeiro”.

No plano pessoal, “como cidadãos e crentes”, temos de assumir compromissos concretos, “renunciando ao consumo irracional e insolidário, vivendo com austeridade, solidarizando-nos de modo efectivo com as vítimas da crise”.

Publicado por: animo30 | 1 de Outubro de 2009

EXCLUSIVO.ESTREIA DO NOVO ÓRGÃO DE TUBOS DOS JERÓNIMOS

Graças à informação de um amigo da ânimo pudemos desfrutar do Concerto  de estreia do novo Órgão de Tubos do Mosteiro doa Jerónimos!

Apenas um reparo, que não é tão pequeno assim. Discordamos, em absoluto, da sua localização. Por que não colocá-lo no Coro alto?

A leitura do conjunto da Igreja fica completamente anulada.Isto se diz a favor da belíssima peça que é o Órgão fabricado pela Organaria Mathis AG de Nafels, Suiça. Uma opinião para fundamentar melhor – diga-nos de sua justiça – mas que hoje, agora, pode esperar.

É para lá que vamos já com o Prof Wolfgang Seifen, Professor Catedrático de Improvisação na Universidade das Artes de Berlim :

antónio colaço

Publicado por: animo30 | 30 de Setembro de 2009

PASTEIS DE BELÉM. VENERÁVEIS E INVULNERÁVEIS

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( A partir de espectacular foto de Vasco Neves/DN de hoje)

 

Nunca fui muito à bola com uma certa imagem de seriedade que Aníbal quis transmitir. Confesso, todavia, que o homem me pareceu ter mudado aqui há alguns tempos atrás. Pura ilusão. A estafada encenação do “forçado” presidente atirado às feras, quase tropeçando nos barrocos cortinados com que uma qualquer Graça Viterbo lhe embrulhou os dias, deixaram-me estarrecido perante tamanha hipocrisia ( há muito que não via e ouvia tanta unanimidade nos fora das rádios e TVs condenando semelhante desfaçatez ).

Um chefe não discute na praça pública as ” vulnerabilidades” das suas tropas! Ataca-as, lá, onde elas parecem ter lugar!

Senhor Presidente, não é só o Lima que precisa de limar as arestas da honra perdida. Encontrem-se ambos, de ” preferência num local “discreto” e, depois, vejam se acertam o passo, não vá o povo juntar-se às portas do Palácio de todas as Habilidades, por causa das suas tantas….Necessidades.

O senhor acabou de revelar o segredo de Belém!

O que nos vale é que, apesar de tudo, para a nossa penalizante delícia – essa outra incontornável  e gastronómica vulnerabilidade – o segredo dos vizinhos Pasteis de Belém … se mantém invulnerável!

Ah! Veneráveis Pastéis de Belém, ou, como diria Pessoa, “come pastéis, Aníbal, come pastéis”!

antónio colaço

Publicado por: animo30 | 29 de Setembro de 2009

PROCLAMAÇÃO

Crónica publicada no mensário VMT – Voz da Minha Terra, de Mação. Campanha eleitoral autárquica oblige. Apesar de ser um exercício da mais pura ficção, não restam dúvidas de que desejo, ardentemente, como qualquer maçanico que se preze, 35 anos depois de um avassalador poder laranja, que ele possa ser proferido pela candidatura socialista à Câmara de Mação liderada por Nuno Neto e Helder Oliveira. Chegou a sua hora . Boa sorte e, se possível, um pouco mais de audácia.

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Peço-lhe que me acompanhe por alguns instantes numa pequena meditação. Não é pedir muito tendo em conta o tempo tantas vezes perdido em frente de um televisor, cavalgando telenovelas, vidas alheias, fugindo a assumir o papel principal  na sua própria história de vida. Estou, imaginemos, estamos – eu, você, em suma, cada um dos milhares de leitores do VMT em si considerados  –  no dia 11 de Outubro, à noite, e o povo de Mação acabou de me eleger, de nos eleger, para Presidente da Câmara Municipal de Mação. Fomos eleitos na base de um programa e da confiança que os cidadãos em nós depositaram. O que vai seguir-se é, assim, uma Proclamação que visa relembrar e comprometer-nos perante todos.

Maçanicos, agora que fui eleito Presidente da Câmara, quero jurar solenemente a fidelidade ao principio de que para mim todos são cidadãos com iguais direitos e deveres e tudo farei  para aprofundar, nos próximos anos, um relacionamento pessoal com todo o universo de eleitores e cidadãos residentes no nosso concelho o que me fará levar ao extremo  recorrer a todos os meios para, porta-a-porta, telefone a telefone, telemóvel a telemóvel ou mesmo internet/vídeo conferência,  perceber como vivem, o que sonham, o que sofrem e o que é a Câmara Municipal que, a partir de agora, dirijo, poderá fazer para vos tornar os dias mais leves, para tornar as decisões mais corresponsáveis, para ter, enfim, uma população que conhece não só o seu presidente mas que, através dele, à sua imagem, deseja conhecer-se entre si, pertença a que partido pertencer, professe a religião que professar, tenha a idade que tiver, adopte o estilo de vida que adoptar.

Ficam por isso excluídos, a partir deste momento, qualquer tipo de favorecimento, partidário, familiar, cunhas, pedidos, numa palavra “conhecimentos”, porque vamos todos, a partir de agora, ficar a conhecermo-nos uns aos outros..

Maçanicos, agora que fui eleito Presidente – não se esqueça é você que também está a dirigir-se a eles!! – tudo farei para desenvolver as potencialidades do meu concelho, a começar pelas riquezas naturais, iniciando, desde já, os contactos com a população do Chão do Brejo/Castelo, para conseguirmos ir a tempo de alcançar os fundos comunitários que restam e converter a Serra do Bando no Parque Natural da Serra do Bando, na Grande Sala de Visitas do nosso concelho transformando-a num dos nossos principais motores económicos, nomeadamente, pela rápida criação de muitos postos de trabalho dadas as diversas áreas que para ali serão chamadas a intervir como sejam, restauração, agricultura, artesanato,serviços,saúde, ensino, etc. Tal passará pela recuperação da aldeia existente e construção de raiz de um Hotel da Serra em moldes já aqui largas vezes abordado, entre outras apostas (é uma crónica, não se esqueça!)

Nesse sentido, a Câmara Municipal deixará de servir como fonte empregadora e, sobretudo, geradora de injustiças ao pagar com empregos os votos obtidos nas urnas durante tantas décadas. Acabaram-se os medos.Todos serão precisos.

Maçanicos, agora que fui eleito Presidente, tudo farei para redinamizar o nosso Centro Histórico, iniciando, desde já, um plano de conversações para saber quem é quem no que aos proprietários dos imóveis abandonados diz respeito e com base na mais recente legislação do nosso governo, definiremos um plano de reabilitações. Aquilo que alguns chamaram a nova Central de Camionagem, o chamado Auditório, será reformulado no seu aspecto exterior por forma a atenuar o desenquadramento  para que a “pallete de modernice” bacoca convoca. O Posto de Turismo será, de facto, um posto de turismo e não um estabelecimento de florista, com muito respeito por quem lá está e a polémica escultura de homenagem ao Pe Figueiredo bem como a reposição daquele espaço como património edificado, verdadeiramente dedicado a um memorial digno do ilustre latinista, repondo, assim, a continuidade da rua, serão outras das realidades.Tudo faremos, ainda, para dialogar com todos os proprietários, invertendo a lógica da caça à multa e às pequenas taxas para pequenas obras, incentivando, antes, os moradores, da sede da vila e aldeias do concelho, para que as promovam dando delas, apenas, prévio conhecimento.

 

Ficam, por isso, excluídas quaisquer obras de construção que visem alterar o bilhete de identidade herdado de nossos pais. Nesse sentido, todos os proprietários que contribuíram para a edificação dos vulgarmente chamados mamarrachos, nomeadamente, no Largo do Cineteatro, Rua de Stº António, e não só, serão chamados à Câmara para a definição de uma solução que reponha o velho traçado do nosso património edificado.

Maçanicos, a partir hoje, todas as reuniões da Câmara passarão a ser semanais, depois do horário de trabalho e com períodos dedicados à intervenção do público que assim poderá nelas participar.

Quero, para terminar, pedir desculpa por 35 anos de um poder que vos ignorou, sim, mas para quem agora peço a vossa máxima compreensão. Vamos mostrar como se utiliza o poder, desde logo, para lhes  perdoar  e mostrar-lhes não só como se deve fazer mas, sobretudo, que se juntem a nós para também fazerem.

Maçanicos, quero ser um Presidente inteiro e a tempo inteiro. A minha única empresa sois vós. Ajudai-me a conseguir para Mação, finalmente, a arrumação que a nossa terra merece.Muito obrigado.

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MAÇÃO – Nascer do sol…

antónio colaço

Publicado por: animo30 | 27 de Setembro de 2009

A FALA DAS URNAS.UMA NOVA MAIORIA.A DOS QUE MAIS PRECISAM.

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 Imagem da única rosa colhida, esta tarde, no meu Vale das Árvores. Quase ao fechar das urnas, um botão a desabrochar.

É tempo de assumir que o caminho se faz com mais gente. Gente do lado do pão, da paz e da justiça para os que mais precisam. Gente do lado da maioria.

Viva a nova maioria.

Tem de ser Melhor. Tem de ser Maior.

Com todos. A Esquerda TODA.

antónio colaço*

Um post assumidamente  pouco correcto.Politicamente falando…depois da fala das urnas! Uma fala…correcta!Não há volta a dar!

Acredito no ânimo de José Sócrates para fazer todas as pontes com as esquerdas! Todas.

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CONTRIBUTOS PARA UM DEBATE

Muito sugestiva a rosa.

Certificaste-te que não é transgénica e que não tem um microfone acopulado?

É que o Diabo, às vezes, tece-as…

JATS

Meu caro Colaço.

A poucos dias de terminar, oficialmente, esta legislatura, sou a reagir  às tuas observações(votos?).

A esquerda de que falas existe mesmo? Ou é um sonho  inspirado pelo bucólico espaço que nos envias?

É que eu acho que todos  os do lado esquerdo da política  têm que mudar  de forma visível para que alguma esquerda  se possa  afirmar. Não será,  penso eu,  mantendo-se nos seus feudos  político ideológicos, como até aqui.

 

Se a situação do País não determina uma  visão  original da esquerda portuguesa , então  não será esta que determinará  o curso deste País. Nestas eleições não vi, nem ouvi, ninguém falar do País real, mas  apenas da forma como o fantasia. Ainda desconto que em campanha eleitoral era improvável que alguém o fizesse, mas agora é o momento da verdade ( que pode uma vez mais ser adiado, é certo, mas com uma alta factura!).O Sócrates tem mais hipótese de chegar  ao fim da próxima legislatura, ou ao momento que achar mais interessante para a terminar, sem a esquerda de que falas.  Com a actual esquerda só  ajudará  a direita a recompor-se e a descaracterizar mais o PS. O espectro partidário parlamentar actual não é a representação fiel do povo português! Não nos esqueçamos de que a economia é determinante( K. Marx lives!)

Não há uma crise para vencer, mas uma nova economia para edificar. E não há nenhuma visão disso da parte de nenhuma esquerda europeia. Esse é o busílis!

Estou absolutamente convencido disto,  já o manifestei, já paguei a respectiva…. mas  não mudarei facilmente.

Um abraço

V. Leite

Olá António

Obrigada pelo mail. Que linda foto, a nora e a rosa, a primeira, a falar de esperança…

Beijinhos

H. Martins

Olá camarada Colaço.

LINDA esta foto! Para uma “galinha do campo” como eu, foi um pitéu para os meus olhos.

Espero poder retribuir-lhe, não com uma foto, mas com uma palavra, simples e pequena : “VITÓRIA”

Já estou em combate como um soldado abenegado. O povo ditará no dia 11 a sua livre escolha democrática – a  CDU quer fazer mais um mandato, o último possível para a actual presidente Gabriela Tsukamoto, nós, gostaríamos de “tombar o muro de berlim” em Nisa!

Abraço, da

 Idalina Trindade

Um botão a desabrochar no Outono?

Sim, poderá, mas será sempre mais complicado desabrochar e será sempre a mais frágil.

Quanto às pontes:

PS/BE – Não muito provável, mas possível.

PS/CDU – Falta de disponibilidade para acordos, menos provável do que a aliança com o BE   

Penso eu de que…

 Não sou jardineira nem politóloga, mas adoro ROSAS, cheias de ânimo.

 MC

Infelizmente , tenho-o por mais capaz de fazer a ponte com o PP…

Mas é bonito o teu post. E o teu Vale das Árvores deve ser um espanto.

Abraço,

Diana Andringa

Um abraço, Colaço.

Concordo contigo quanto ao que escreves no sentido de esta Nova Maioria aprofundar os princípios de igualdade de oportunidades/mais concursos públicos para o preenchimento dos lugares na Administração Pública, tornar o aparelho de Estado cada vez mais imune aos humores do poder político, de tentar conciliar firmeza com a transparência dos fundamentos das decisões, etc, etc.  

Dificuldades de sobra, com certeza, mas com debate, discussão, as chaves das soluções estarão ao dispor de muitos mais.

 

Carlos Sousa

Dia 26 de Setembro fui à Biblioteca de Torres Novas ao lançamento do livro (O Nevoeiro dos Dias — 65 poemas) do meu grande amigo Eduardo de Jesus Bento. Gostaria de dedicar a todos os amigos deste blog a dedicatória que teve a amabilidade de escrever: Mário, digo apenas: as ocasiões, todas, são para os amigos. Obrigado, Eduardo. Só espero que todos tenhamos e voz e os gestos para celebrar a amizade!
Hoje, 27 de Setembro, fui votar. Olhei para o boletim, virei os olhos para o outro lado, fechei-os e fiz uma cruz. A saliva foi insuficiente para debelar o embaraço e a secura da garganta. Chegado a casa, continuei e acabei de ler os 65 poemas (comemorou desta forma original os seu sexagésimo quinto aniversário…) e transcrevo o poema Nós, que é o que melhor traduz o meu estado de espírito:

Lentos são os pássaros neste tempo apressado.
Buscam o leito seco dos rios.
É a aridez que conduz os pássaros
E os homens retardatários buscam
ainda algum abrigo,
em vão!
Não há porto, nem barco, nem água…
A secura apoderou-se das planícies.
Os sonhos mortos às portas da alegria
fenecem com fúnebres corolas
que acompanham os mortos.
Somos nós os mortos
E trazemos na alma o esquecimento
do sereno crepúsculo, do som da fonte, do regresso dos rebanhos.

 Eduardo de Jesus Bento

 

Um abraço de amizade para todos os que se sentem unidos pelo blog

  Mário Pissarra

E, já agora, meu caro Colaço, que esta “nova maioria” não olhe apenas para um lado, que olhe também para a direita (não, não me refiro a outras direitas que não precisam que olhem por elas), que olhe para o interior profundo, esquecido, desertificado, que nem sempre sabe reivindicar. Quanto ao resto, estou como dizia alguém, não os invejo, diria até que a sorte nem sempre é dos vencedores.
Um abraço
Silvério Mateus

Custa-me a acreditar na concretização dessa hipótese, já na aliança com o CDS não digo que não.

Um amigo meu tem uma opinião muito interessante sobre estas eleições, ele diz que o PSD não quis ganhá-las. E eu começo a pensar que ele tem razão…

Pedro Reis

Publicado por: animo30 | 24 de Setembro de 2009

CINCO MINUTOS DE ÂNIMO COM….

Na continuação das comemorações dos 30 anos da ânimo, não perca, dentro de dias, como pode ver e ouvir quem vamos convidar para nos dar ânimo, durante CINCO MINUTOS.

Aqui na ânimo.TV, bem perto de si.

Você poderá ser o próximo convidado.

 Saiba, em breve, como pode convidar-nos a ouvir o que tem para nos dizer, em CINCO MINUTOS.

antónio colaço

Publicado por: animo30 | 24 de Setembro de 2009

PROJECTO DDV.DÁ DEUS VOZES…

O projecto DDV – Dá Deus Vozes, leva-nos, hoje, a um Parque de Estacionamento.

Tal como as artes plásticas não se esgotam nas galerias – o animador de serviço já expôs nas abandonadas casas da Serra do Bando, Mação,nos corredores da TSF, Amoreiras, aquando das emissões do Postigo, de Ferando Alves, uma vernissage com obras de arte, vinho do Porto, catálogos mas… sem visitantes, apenas registada em vídeo ainda não editado – também o canto não se esgota nos salões, basílicas ou grandes auditórios do CCB.

O projecto DDV levou-nos aos corredores de S.Bento. Hoje, a um qualquer parqueamento.Mais do que a qualidade, perceba-se a intencionalidade.

Melhores dias virão. Com mais qualidade, sem receios, sem rodeios, aceitando mesmo os galanteios de umas boas salvas de palmas que caracterizam estes meios.

Vá, lá. Comecem também a cantar. Antes e depois de estacionar.

antónio colaço

NR – Já se percebeu que a ânimo entrou, finalmente, no reino do You Tube, mas…sem rede! Sem cuidados de edição, que ainda não possuímos, mas que sabemos. Vícios antigos dos tempos em que corríamos à frente dos fiscais dos Radioelétricos para pôr no ar emissões de rádio e também de televisão. Como se diz na tropa, “respeitinho que a velhice é um posto”!!!!Posto isto, desculpem-nos estas imagens, por enquanto,  “não editadas”! Nunca, deitadas, à sombra da bananeira, à espera de um sucesso que cá por estas bandas nunca nos veio ter de mão beijada! O nosso sucesso é o privilégio deste estar aqui com todo o apreço por si ( isto hoje é só rima!!!).

Publicado por: animo30 | 23 de Setembro de 2009

VÉSPERAS

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Sei cada vez mais de TI, sinto-Te cada vez mais, a qualquer momento, em qualquer lugar, nos instantes mais belos como naqueles em que pareço perdido, desligado, em suma, de Ti, oh! Altíssimo e Bom Senhor.

Obrigado pela Revelação deste fabuloso fim de tarde. Sim, estás sempre a Revelar-Te, eu sei, eu é que não consigo acompanhar-Te.

antónio colaço

ADEUS, MARIA JOÃO RIJO

 

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Tropecei na notícia quase sem querer. Morreu a Maria João Rijo, de Abrantes.

(Mas…quem quer esta notícia, apresente-se ela de mil e uma maneiras?! Dois segundos depois, acreditando que as coisas continuam, refeito, de mãos dadas com a Esperança de uma Vida outra, continuo.)

A foto que publico refere-se a um tempo tão histórico quanto glorioso do quotidiano abrantino dos inícios da década de 80: as emissões piratas da TVA-Televisão de Abrantes!!!!( Sim, hoje, com a evolução tecnológica das TVNETs tudo isso parece fácil! Valeu, no entanto, uma ida nossa ao DIAP e respectivo processo, adiante.)

A Maria João Rijo, minha colaboradora nos incipientes serviços culturais da Câmara Municipal de Abrantes – obrigado, Maria João, por todo o apoio!- foi, ao tempo, convocada para emprestar a imagem de eficiente “locutora de continuidade” o que fez com brilhante profissionalismo!!! A emissão passava-se no velhinho Convento de S.Domingos, sobre o qual se preparam para fazer precipitar, em breve, um Pedregulho ( Maria João, de certeza que abriríamos as notícias com essa outra nefasta notícia para o património edificado de Abrantes!!!Agora que estás com o nosso querido Eduardo Campos, iluminem lá aquelas deslumbradas mentes dos nossos autarcas!!!) e contava com a inquestionável solidariedade do Engº Bioucas!

Maria João, pela tua solidariedade, também, naquela arriscada noite de todas as piratarias, um MUITO OBRIGADO, outra vez!

Para a família da João um abraço solidário!

antónio colaço

Publicado por: animo30 | 21 de Setembro de 2009

TODOS AO 12ºFESTIVAL INTERNACIONAL DE ÓRGÃO.

Não. O órgão da  Matriz de Mação não integra o Programa do 12º Festival Internacional de Órgão deste ano.

Consulte o Programa e não perca nenhuma das sessões. Infelizmente as muitas tarefas impediram, ao contrário do que é costume, participar na Abertura. Pelo menos, contamos aparecer pelos Jerónimos.

Por isso, demos um pulo até ao órgão da Matriz de Mação(Sec XVII), com uma breve visita prévia que partilhamos convosco. Não, o problema não é  de algumas palhetas desafinadas  e sim do executante, um aprendiz de sons a quem aquela fabulosa peça agradece, pelo menos, algumas improvisadas festinhas. Nada mais do que isso. O órgão agradece, como se pode ler aqui!

O “organista é um bom organista …” e na linha de alguns comentários anteriores, tentou, em 1980, a aprendizagem no Conservatório Regional de Tomar que, de uma vez por todas, desse consistência a um irreprimivível autodidatismo.Um acidente de automóvel interromperia tão saudável aspiração! Estavam por lá, entre outros, o prof Antoine Sibertin Blanc,hoje, organista titular da Sé Patriarcal de Lisboa, então nosso professor de Canto Coral ( foi lá que fomos companheiros de carteira dessa grande estrela Carlos Moisés, dos Quinta do Bill!Ah! Carlos, saudades da Dª Tamagnini e suas exigências!!!)

antónio colaço

Publicado por: animo30 | 21 de Setembro de 2009

NOVO ARQUIVO INAUGURADO. VELHA QUESTÃO DE AUTORIA NÃO ARQUIVADA

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E pronto, está inaugurado o novo Arquivo Municipal. O presidente da Câmara Municipal de Abrantes, na sua intervenção, deu conhecimento aos presentes e agradeceu a colaboração do arq.º João Colaço, como autor do projecto, numa referência que é de aplaudir. A sua influência ainda não se fez sentir foi que na tradicional placa inaugurativa, pelo menos o nome do autor lá ficasse consignado.

É uma transformação de mentalidades, eu sei, mas que terá de encontrar aliados a começar pela comunicação social. Um arquitecto da Câmara não deixa de ser um autor e como tal com os seus direitos de autor consagrados. Esta imagem aqui fica à espera da placa inaugurativa do polémico MIA. Aí, depois, continuaremos a conversa.

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Não é uma questão de defesa das crias, como dizia a um amigo há dias, mas esta coisa dos nomes – sendo que eu próprio, graças à querida Zita Seabra, passei as passas do Algarve…adiante – remexe-me as entranhas! Por isso, meu caro arqtº João Colaço*, hoje, aqui e agora é como se o seu nome estivesse para sempre gravado naquela placa. Melhor, a sua imagem, a sua pessoa, sentado sob a sua belíssima pala, como que acolhendo e preservando, defendendo, todo o fabuloso espólio da nossa terra.

Muito obrigado e parabéns pela sua primeira obra.

antónio colaço

*Não porque seja meu filho mas para que os filhos dos outros, um destes dias, vejam os seus direitos de autor plenamente consagrados.

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Quem cala consente, diz o povo. Na ânimo, em regra, não calamos. E muito menos quando tropeçamos, assim de chofre, num “cartaz” destes.

Lamentável.

Fosse do PS, PSD ou CDS. Mas não, é dos Independentes pelo concelho de Abrantes!

Sei do que falo e do que vivi quando arribei a Abrantes em meados da década de 70.

É tudo uma questão de … territórios. Como quem diz, chega para lá que aqui só eu é que sou bom, só eu é que mando, só eu é que sei, porque sou daqui!

Viu-se!

Felizmente que alguns desses “chauvinistas” abriram os olhos a tempo e apanharam o comboio das novas causas que fizeram com que o nome de Abrantes conhecesse primeiras páginas por bons motivos. É preciso relembrar tudo, outra vez?!

E se retirassem o cartaz quanto antes?!

Antes que o eleitorado penalize nas urnas essa vossa, como dizer, mentalidade inábil*, deitando por terra as vossas, como dizer, potencialidades para  “realizar tarefas de forma satisfatória”.Não por serem independentes e sim, competentes, como todos os outros, sejam ou não de Abrantes.

antónio colaço

*Competentia – Substantivo feminino, habilidade para realizar alguma tarefa de forma satisfatória (Wikipedia).

Publicado por: animo30 | 21 de Setembro de 2009

WEBANGELHOS DE ANSELMO E BENTO

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OUVIR O SILÊNCIO

Pe. Anselmo Borges

No meio da vertigem das tempestades de palavras em que vivemos, que nos atordoam e paralisam, talvez se torne urgente parar. Para ouvir.

Ouvir o quê? Ouvir o silêncio. E só depois de ouvir o silêncio será possível falar, falar com sentido e palavras novas, seminais, iluminadas e iluminantes, criadoras. De verdade. Onde se acendem as palavras novas, seminais, iluminadas e iluminantes, criadoras, e a Poesia, senão no silêncio, talvez melhor, na Palavra originária que fala no silêncio?

Ouvir o quê? Ouvir a voz da consciência, que sussurra ou grita no silêncio. Quem a ouve?

Ouvir o quê? Ouvir música, a grande música, aquela que diz o indizível e nos transporta lá, lá ao donde somos e para onde verdadeiramente queremos ir: a nossa morada.

Ouvir o quê? Ouvir os gemidos dos pobres, os gritos dos explorados, dos abandonados, dos que não podem falar, das vítimas das injustiças.

Ouvir o quê? Talvez Deus – um dia ouvi Jacques Lacan dizer que os teólogos não acreditam em Deus, porque falam demasiado dele -, o Deus que, no meio do barulho, só está presente pela ausência.

Ouvir o quê? Ouvir a sabedoria. Sócrates, o mártir da Filosofia, que só sabia que não sabia, consagrou a vida a confrontar a retórica sofística com a arrogância da ignorância e a urgência da busca da verdade. Falava, depois de ouvir o seu daímon, a voz do deus e da consciência.

Ninguém sabe se Deus existe ou não. Como escreve o filósofo André Comte-Sponville, tanto aquele que diz: “Eu sei que Deus não existe” como aquele que diz: “Eu sei que Deus existe” é “um imbecil que toma a fé por um saber”. Deus não é “objecto” de saber, mas de fé. E há razões para acreditar e razões para não acreditar.

Comte-Sponville não crê, apresentando argumentos, mas compreendendo também os argumentos de quem crê. Numa obra sua recente, L’Esprit de l’athéisme, mostra razões para não crer, mas sublinhando a urgência de pensar, se se não quiser cair no perigo iminente de fanatismos e do niilismo, e, consequentemente, na barbárie, “uma espiritualidade sem Deus”.

Constituinte dessa espiritualidade, no quadro de um “ateísmo místico”, é precisamente o silêncio. “Silêncio do mar. Silêncio do vento. Silêncio do sábio, mesmo quando fala. Basta calar-se, ou, melhor, fazer silêncio em si (calar-se é fácil, fazer silêncio é outra coisa), para que só haja a verdade, que todo o discurso supõe, verdade que os contém a todos e que nenhum contém. Verdade do silêncio: silêncio da verdade.”

Encontrei Raul Solnado apenas uma vez. Num casamento. Surpreendeu-me a imagem que me ficou: a de um homem reflexivo. Não professava nenhuma religião. Por isso, não teve funeral religioso. Mas deixou um pequeno escrito, com uma experiência, no silêncio, na Expo, em Lisboa, em 2007.

“Numa das vezes que fui à Expo, em Lisboa, descobri, estranhamente, uma pequena sala completamente despojada, apenas com meia dúzia de bancos corridos. Nada mais tinha. Não existia ali qualquer sinal religioso e por essa razão pensei que aquele espaço se tratava de um templo grandioso. Quase como um espanto, senti uma sensação que nunca sentira antes e, de repente, uma vontade de rezar não sei a quem ou a quê. Sentei-me num daqueles bancos, fechei os olhos, apertei as mãos, entrelacei os dedos e comecei a sentir uma emoção rara, um silêncio absoluto. Tudo o que pensava só poderia ser trazido por um Deus que ali deveria viver e que me envolvia no meu corpo amolecido. O meu pensamento aquietou-se naquele pasmo deslumbrante, naquela serenidade, naquela paz. Quando os meus olhos se abriram, aquele Deus tinha desaparecido em qualquer canto que só Ele conhece, um canto que nunca ninguém conheceu e quando saí daquela porta, corri para a beira do rio para dar um grito de gratidão à minha alma, e sorri para o Universo. Aquela vírgula de tempo foi o mais belo minuto de silêncio que iluminou a minha vida e fez com que eu me reencontrasse. Resta-me a esperança de que, num tempo que seja breve, me volte a acontecer. Que esse meu Deus assim queira.”

In Diário de Notícias ( 19.Set.09)

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NR – A ânimo, lugar de santidade, com palavras santas, abençoadas, iluminadas graças a Sto Anselmo, a S. Bento Domingues. Por que não? Todos santos como eles! Parece-me uma aspiração mais que justa. Não estou a ver Deus a discriminar-nos e, sim, a santificar-nos. A todos por igual. Uns chegam primeiro a esse estádio, já aqui nesta nossa terra, porque apreenderam o livro das divinas instruções primeiro. Demos graças por tê-los entre nós, abrindo-nos o Caminho …capítulo a capítulo, página a página.

Como dirá Frei Bento, a seguir:

Ganha quem perde no que faz pela alegria dos outros.

Aqui, na ânimo temos todos os motivos para estar tão alegres!

Obrigado, Anselmo e Bento, santos de Eleição, outra vez.

antónio colaço 

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Frei Bento Domingues

O poder de servir e o poder de dominar

Será sempre despropositado tentar extrair dos Evangelhos programas para a construção da vida social, cultural e política

 

1.Os católicos portugueses celebram, hoje, a Eucaristia em contexto de campanha eleitoral. Espero que ninguém ceda à tentação de a utilizar para apoiar ou atacar, directa ou indirectamente, qualquer dos partidos, seja qual for o motivo. Não porque as expressões religiosas do culto cristão sejam indiferentes ao que se passa na sociedade. A Igreja mantém, no Baptismo, o chamado rito do Ephphatha, inspirado no Evangelho de S. Marcos (7, 31-37). Conta-se que, certo dia, apresentaram a Jesus um surdo tartamudo. Ele curou-o, abrindo-lhe os ouvidos e desprendendo-lhe a língua. Não consta, no entanto, que Jesus tenha fundado qualquer instituição para tratamento dos ouvidos ou da fala. Não veio substituir os caminhos das ciências, das artes ou das políticas, tarefa da investigação e da criatividade humanas. Será sempre despropositado tentar extrair dos Evangelhos programas para a construção da vida social, cultural e política.

Nesse gesto simbólico, exprime-se, no entanto, algo de essencial: não se pode ser cristão e manter-se surdo e mudo perante o que acontece no coração da nossa actualidade. Não porque os cristãos disponham de receitas, prontas a servir, para salvar a natureza ou para alterar o curso da história humana. Como dizia Tomás de Aquino, “a graça não substitui a natureza”. A Liturgia, enquanto acontecimento simbólico, é polivalente e ambígua nas suas múltiplas significações, segundo os diferentes participantes. Como respiração da vida, ninguém deve tentar controlar o modo como a celebração é interpretada por aqueles que nela participam de forma activa. Servir-se da Missa para inculcar uma ideologia não é só um abuso intolerável. É impedir que ela seja o grande apelo à conversão de todos pelos caminhos só de Deus conhecidos.

2. A narrativa deste domingo, tirada também do Evangelho de S. Marcos (9, 33-37), é especialmente cruel para os dirigentes da Igreja e isto não diz respeito, apenas, à Igreja dos começos. Como realça a Bíblia de Jerusalém, desde o capítulo quarto até ao capítulo dez, não há meio de os discípulos compreenderem o desígnio e as intervenções de Jesus. É, pelo menos, o que o narrador repete oito vezes, observando que o desentendimento chegara a tal ponto que os discípulos já tinham medo de o interrogar. Como se lê na Missa de hoje, foi, então, o próprio Jesus, quando chegaram a Cafarnaum e já estavam em casa, que teve a iniciativa de lhes perguntar: “Que discutíeis vós pelo caminho?” Não teve resposta, pois andavam a discutir acerca de qual deles era o mais importante. Aproveitou, então, para uma reunião muito frontal e rematou: “Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último, isto é, aquele que se coloca ao serviço de todos.”

Pelo que vem a seguir, a reunião não deu grande resultado. As discussões continuaram e a questão de fundo era esta: que temos nós a ganhar com este aventureiro, pronto a cair na boca do lobo ao ir para Jerusalém?

É verdade que Pedro já tinha tentado chamá-lo à razão, mas foi repreendido e envergonhado perante os outros: “Arreda-te de mim, Satanás, porque não pensas as coisas de Deus, mas dos homens.” Jesus aproveitou para radicalizar a sua posição. “Chamando a si a multidão, juntamente com os discípulos, disse-lhes: ‘Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Na verdade, quem quiser salvar a sua vida, há-de perdê-la; mas, quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, há-de salvá-la. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida? Ou que pode o homem dar em troca da sua vida?'”

Esta conversa não agradou. Quando se viram confrontados com a posição de Jesus acerca da incompatibilidade do apego à riqueza com a entrada no Reino de Deus, sentiram a urgência de colocar tudo em pratos limpos. Tiago e João, filhos de Zebedeu, que tinham abandonado a empresa do pai para seguir Jesus, foram ter com Ele e disseram-lhe: “Mestre, concede-nos que, na tua glória, nos sentemos um à tua direita e outro à tua esquerda.” Os outros, julgando-se preteridos, começaram a indignar-se. Para Jesus, esse carreirismo não pode ter lugar na sua Igreja: “Aqueles que vemos governar as nações dominam-nas e os seus grandes tiranizam-nas. Entre vós não deverá ser assim: ao contrário, aquele que, entre vós, quiser ser grande seja o vosso servidor e aquele que quiser ser o primeiro, entre vós, seja o servo de todos. Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por todos” (cf. Mc 10).

3. É consensual que Jesus não encarregou a Igreja de fazer um partido político: “Dai a Deus o que é de Deus e a César o que é de César.” As comunidades cristãs, na sua diversidade e no seu interno pluralismo político, para terem algo de original a dizer, terão de não reproduzir, no seu interior, o que criticam na política de dominação. A vida não acaba onde começa o Reino de Deus, como pensava Nietzsche. Pelo contrário, é intensificada ao transformar-se. Ganha quem perde no que faz pela alegria dos outros.

In, Público 20.Setembro 2009

Publicado por: animo30 | 17 de Setembro de 2009

S.BENTO.UMA VOZ À ESPERA DAS VOZES DE ELEIÇÃO

 

A meio da campanha, longe do frenesi eleitoral, na antiga Capela de S.Bento, uma voz, enquanto não chegam as vozes de eleição.

antónio colaço

Publicado por: animo30 | 17 de Setembro de 2009

ÂNIMOS EXALTADOS

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O treinador dos encarnados ( Jorge Jesus) quer acalmar os ânimos dos adeptos.

In, Público

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